
A doença de Parkinson é uma doença progressiva com um quadro clínico rico em sintomas que se não tratados, tornam o paciente dependente. O indivíduo portador desta patologia apresenta uma alteração da postura, um déficit progressivo de equilíbrio e coordenação, tremor, rigidez, uma marcha alterada, lentidão dos movimentos voluntários, e em estados mais avançados pode apresentar déficits de atenção e aprendizagem, entre outro.
A história de quem é acometido pela doença de Parkinson consiste num aumento gradual dos tremores, maior lentidão de movimentos, caminharem arrastando os pés, postura inclinada para frente. O tremor afeta os dedos ou as mãos, mas pode também afetar o queixo, a cabeça ou os pés. Pode ocorrer num lado do corpo ou nos dois, e pode ser mais intenso num lado que no outro. O tremor ocorre quando nenhum movimento está sendo executado, e por isso é chamado de tremor de repouso. Por razões que ainda são desconhecidas, o tremor pode variar durante o dia. Torna-se mais intenso quando a pessoa fica nervosa, mas pode desaparecer quando está completamente descontraída. O tremor é mais notado quando a pessoa segura com as mãos um objeto leve como um jornal. Os tremores desaparecem durante o sono.
A instabilidade postural, sintoma extremamente incapacitante da Doença de Parkinson (DP), não têm qualquer resposta significativa com o tratamento medicamentoso, encontrando na fisioterapia sua principal intervenção. Além disso, a fisioterapia ajuda da melhora da marcha e da bradicinesia(lentidão do movimento voluntário), tornando o paciente mais dinâmico e evitando complicações como quedas.
A atuação da fisioterapia não deve se restringir à ativação da função motriz do sujeito. Mesmo na doença de Parkinson (DP), doença eminentemente motora, a estimulação cognitiva deve ser potencializada.
Mesmo assim ainda existem dúvidas acerca deste tratamento coadjuvante. Seu valor subestimado talvez se deva à comparação com o tratamento medicamentoso. A reabilitação deve compreender exercícios motores, treinamento de marcha (sem e com estímulos externos), treinamento das atividades diárias, terapia de relaxamento e exercícios respiratórios. Outra meta é educar o paciente e a família sobre os benefícios da terapia por exercícios. Devem ser avaliados os sintomas neurológicos, a habilidade para andar, a atividade da vida diária (AVD), a qualidade de vida (QV) e a integração psíquica.
Na doença de Parkinson, a fisioterapia busca diminuir a disfunção física e permitir ao indivíduo realizar atividades de seu dia a dia com a maior eficiência e independência possível. Para isso, o alongamento em pacientes com doença de Parkinson é necessário para a melhora da amplitude de movimento.
A fisioterapia para mal de Parkinson tem um papel importante no tratamento do indivíduo portador desta doença, pois irá proporcionar uma melhora no seu estado físico geral, tendo como objetivo principal a restauração ou manutenção da função, incentivo à realização das atividades de vida diária de forma independente, dando assim mais qualidade de vida ao paciente.
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