As evidências demonstram que uma intervenção não é eficaz se não for suficientemente intensiva, de modo que são necessárias muitas horas de aplicação destes programas de ensino. Em geral, isto é feito por um aplicador, que pode ser, ou não, um terapeuta formado (isto não altera a eficiência). O importante é que ele tenha sido treinado para a aplicação desses programas. Esta aplicação será supervisionada pelo Analista do Comportamento, que irá avaliar continuamente o desenvolvimento da criança, propondo mudanças e avanços nos objetivos e estratégias de ensino.
Uma das principais ferramentas para desenvolver uma pessoa no Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é a Análise do Comportamento Aplicada (Applied Behavior Analysis – ABA). De crianças à adultos, a terapia ABA contribui para melhorar comportamentos socialmente importantes e, assim, permitir àquele que está no espectro ter suas habilidades aperfeiçoadas, bem como manejar suas limitações, contribuindo com seu desenvolvimento e independência.
Suas técnicas possibilitam ampliar a capacidade cognitiva, motora, de linguagem e de integração social, procurando reduzir por meio de práticas de repetição e esforço comportamentos negativos que possam causar danos ou interferir no processo de aprendizagem podendo auxiliar no aperfeiçoamento de habilidades básicas, como olhar, ouvir e imitar, ou complexas, como ler, conversar e interagir com o outro.
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